Quando a última árvore tiver caído, o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que o dinheiro não se come.

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Ana Cristina Dias anadiasartist@gmail.com


quinta-feira, 16 de junho de 2011

A BOLA DE SABÃO


A BOLA DE SABÃO, Acrílico s/tela, 80x60cm
Quando eu era criança costumava brincar com as minhas irmãs fazendo bolas de sabão na varanda da cozinha. Um dia, no fim de uma tarde de verão, eu soprava as minhas bolas de sabão em direcção à cara da Bela, depois de muitas bolas e muitos avisos, ela chateou-se e deu uma sapatada no copo com água e detergente que eu segurava na mão esquerda, o acto inesperado projectou grande parte do liquido para dentro das minhas gargalhadas, ia sufocando, nunca bebi tanto "sonasol" como naquele dia. A brincadeira acabou em lágrimas de aflição, eu porque me engasguei e a Bela porque ficou aflita pelo que me fez.

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