quarta-feira, 3 de junho de 2015
Eréndira sucumbiu então ao terror, perdeu o tino e deixou-se ficar como que fascinada com as franjas de lua de um peixe que passou a navegar no ar da tempestade, enquanto o viúvo a desnudava rasgando-lhe a roupa com sacões espaçados, como quem arranca erva, destruindo-a em compridas tiras de cores que ondulavam como serpentinas e seguiam com o vento
A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e da Sua Avó Desalmada, Gabriel García Márquez
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